sábado, 28 de junho de 2008

Sal


Em minha ferida aberta jogaste o sal
Agora impingido pela água
Pairada no ar embora pura
O corte volta a sangrar
As chagas voltam arder

Manchaste o meu céu
Antes azul e luminoso
Agora cinza e sombrio
O sol agora não brilha
As tempestades castigam o solo

Aceitaste a prenda alheia
Envaideceste por elas
Zombaste de meu espírito
Desprezaste a minha alma
Que agora se calou magoada

Davi “El Brujo™”

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