quinta-feira, 12 de junho de 2008

Inquietude


Eu não sinto esta dor
Vendo você adormecer
Vi a sua inquietude
Curada pelo veneno
Jogado aos seus ouvidos

Pela minha voz indecente
Fez das palavras, sedução!
Dos meus atos, sofreguidão!
Dilatadas de um desejo insano
Deixar as minhas marcas

Unhas e lábios
Corpos dilacerados
Gemidos abafados
Pelos nossos beijos
Adentrar nossos espaços íntimos

No meio de uma madrugada vadia
Onde a lua parece testemunhar
Nosso doce pecado
A me embriagar com seu sabor
E apaziguar a sua inquietude

(Davi “El Brujo™”)

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