terça-feira, 3 de junho de 2008

Metamorfose


A Letra solitária
Num recanto iminente
Descrentemente isolada
É simples sinal gráfico

Sozinha neste papel
Apenas um sinal
Insignificância em branco
Na busca da combinação

Dos feixes de folhas
Alimentam-se brochuras
Vários sinais em resma
Vertentes dos grafites

Como lagartas em filas
Vagam em frases correntes
Empurrados nas linhas
Das pilhas de papel

Deste casulo de linhas
Repousam as frases
Transformadas em ideais
No rompimento borboleta

De asas coloridas
Uma Capa e Título
Das letras não solitárias
História e metamorfose

Davi “El Brujo™”

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