Anjo sem as Asas
Anjo sem as asas
Caíste no meu quintal
E roubaste o meu olhar
Viste meu desejo consentido
E agora indecentemente
Perambula em meu espírito
Anjo sem as asas
Trouxeste consigo um sol
Já fazia tanto tempo
Que não sabia qual era esse calor
O fulgor de fato sentido
De algo a me queimar
Anjo sem as asas
Vieste do alto das nuvens
Quebraste meu orgulho
Despertaste o meu desejo
Entraste em minha vida
E fez que meu chão tremesse
Anjo sem as asas
Quero você presente
Mas não quero que me toques
És o fogo a me provocar
Serei inflamável se me tocares
Mas reluto por não te querer
Anjo sem as asas
Não me possua, eu peço
Tenho a alma frágil
Mas um dia também voei
E eu caí, doeu meu coração
E eu sofri, me consumi, vivi
Anjo sem as asas
Eu te amarei sempre
Mas deixe-me aqui no chão
Alce sozinho o seu vôo
Porque não sobreviverei
Se por acaso me deixares cair.
Davi “El brujo™” 20-10-2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
"Anjo sem as asas"
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