Fiz um pequeno mundo
Colorido ilógico de vidro
Refraz belo ilusório de cores
Redemoinho fugaz em movimento
Formas!
Todas formas
Nenhuma forma...Então!
Reforma novas formas
Desdobra vivaz retangular
Triangulo em formas e ilusão!
Incontrolável coloração
Brilho e matiz do papel colorido!
E o caleidoscópio que gira
Reflete seu prisma em espelhos!
Cores!
Todas as cores!
Nenhuma cor...Então!
Da ausência surgem novas cores
Cores ora formas
Feitas ora refeitas
Retângulo em triangulo no espelho
No piscar de um olhar.
Davi “El Brujo ™” 30/07/2008
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Caleidoscópio
Postado por Davi "El Brujo" às 20:19 0 comentários
Marcadores: Poemas
A Vida Passa
A vida passa, passageira
Que abaixo corre como o rio
Em sua corredeira
Sair do lugar
Contornando seus obstáculos
Entre turbilhões de águas
Meu desejo de alcançar
Dentro do labirinto
O meu destino
Nem sempre preciso
Mas deve correr ao mar
E acredito até o fim
O destino confiado a mim
Como o rio
Que deseja o mar até o fim.
Davi “El Brujo™”
Postado por Davi "El Brujo" às 10:06 0 comentários
Marcadores: Poemas
Sentir
Não ver os meus passos
Nem os obstáculos que superei
Não saber dizer o que aprendi
Andei e cai
Levantei quando tropecei
Ergui-me mais forte
Conheci meu coração
Analisei meus anseios.
Não deixei o orgulho me dominar.
Não via quem precisava de mim
Mas procurei amar assim mesmo
Mas não percebi quem me cercava
Para não pisar em ninguém
As coisas pequenas, tive que notar
E aprender a valorizá-las
Sentir forças maiores que eu
A natureza e o mundo girando
As estrelas no céu e a lua
Sentir o dia ensolarado
E a chuva que se precipita
As plantas e o solo molhado
Para saber como é grande o universo
Vi o quanto eu era pequeno
Mas assim mesmo sentir ser parte dele.
(Davi “El Brujo™”)
Postado por Davi "El Brujo" às 09:49 0 comentários
Marcadores: Poemas
Avenida
Explosão de uma vida
Findada uma esperança
De pulsação,
Pulsa atormentado
Latente e crescente
Meu corpo estremecido
De lágrimas perenes
Que afogam a alma
Que sufocam o espirito
Que atropelam a vida
Pelo tempo que passa
Pelo risco das luzes no asfalto
Da avenida ao coração
Agora pulsa sangue
Agora corre a artéria
Pela passarela virtual
Que tentamos atravessar
Pelo fogo que queima
A nossa alma vazia
Vagando agora à revelia.
Davi “El Brujo™”
Postado por Davi "El Brujo" às 09:37 0 comentários
Marcadores: Poemas
terça-feira, 22 de julho de 2008
A Sensibilidade Matou o Artista
Povo que visita o site!!!! Coloco aqui hoje, uma poesia de um cara muito, mas muito talentoso, o qual me orgulho de ser amigo! Fernando César...Simplesmente conhecido por Fera!!!!: Artista Plástico, Poeta, Professor, amante das artes e da Natureza, Um cara que dá valor as amizades sem nada em troca cobrar...Um cara que anda na linha tênue da vida, mesmo sabendo que nascemos, vivemos, morremos todos os dias até que não nos reste mais nada além da nossa essência, Até que não reste nada além da nossa pobre alma...Atormentada, bela, maldita mas incutida em todas as vertentes que um dia aclamamos à Arte!!!! Da minha parte, agradeço o presente e a sua solidariedade de ter dividido a sua arte comigo, Sabes, és um grande amigo, em nossa caminhada ao inferno se necessário for...
A sensibilidade matou o artista
Fernando César
A sensibilidade matou o artista
Por medo da morte
A vida mata
Quem me ensinou a ser louco
Já morreu de overdose
Pois, fácil é a descida para o inferno
E as rosas agora são azuis
As bitucas de cigarro
Congelam no cinzeiro
Da minha sala
Na minha casa
E o medo de ser louco
Matou o poeta
E a poesia já morreu
Da dor mais cáustica
E da doença mais podre
A fome matou o vendedor de chiclete
Como se mata o verme
As flores circundam
No velório do caixão barato
Que é a única coisa que lhe deram na vida
As rosas são azuis
E eu sou louco, louco, louco
Não sou poeta, pintor ou artista
Sou alma livre
E sofro da mesma dor
Dos meus inimigos
Postado por Davi "El Brujo" às 19:09 2 comentários
Marcadores: admiração e presentes
segunda-feira, 21 de julho de 2008
A Lua Como Testemunha - reescrito
A Lua foi testemunha
Da nossa entrega ao desejo
A beira da estrada deserta
Camuflados entre as árvores
Cercados dos canaviais
assobiantes ao vento
No ritmo de nossos corações acelerados
Os corpos na penumbra
Luzes da lua...
Sôfregos ao brilho das estrelas
Com as mãos abracei-te
Despi a sua decência
Descobri mais de seus segredos...
Indicado pelo seu mais secreto botão
Tateado pelas mãos e dedos
Desabrochando em desejos furiosos...
O seu orvalho noturno
como a me esperar...
Sua boca que prova meu corpo
Em êxtase ao clarão da lua,
Nossos corpos roçados
Em perfeito vai-e-vem
Com suas pernas entrelaçadas as minhas
E as unhas cravadas em meu dorso
Estou ferozmente a te adentrar
Urras em direção a lua
Enuncia a perfeição se faz ali
Daquele momento ao êxtase
Cenário para o orgasmo perfeito...
E a Lua como testemunha...
(Davi El Brujo™)
Postado por Davi "El Brujo" às 20:35 0 comentários
Marcadores: Poemas
domingo, 20 de julho de 2008
Poeta
O poeta tudo belo vê,
O tempo tudo de belo leva,
Mas na essência da alma
Tudo de belo fica!
O poeta tudo sente,
Em suas areias eternizadas,
Nos corpos presentes,
A realidade do envelhecimento!
O poeta faz-se da poesia,
Escritas disformes nas pedras,
Nas lembranças vão ao pó
Serem compactas às cinzas!
O poeta fez-se do amor.
Dos romances platônicos.
Nas paixões não correspondidas.
Mas desejos os contidos, no espírito!
O poeta vive seus sonhos,
Em penumbras de luzes fugazes,
No delírio relampejado,
Dos rancores, seu destino!
O poeta também sente a ira,
Da raiva encubada na sua alma,
Na incompreensão do seu ser,
De viajar entre as letras, solitário!
Davi “El Brujo™” 20/07/2008.
Postado por Davi "El Brujo" às 21:14 0 comentários
Marcadores: Poemas
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Ché!
Ché!!!
Aqui na região de Botucatu, Piracicaba, Tatuí e afins, existe uma palavrinha que é utilizada para tudo que não se tem resposta imediata. Realmente é uma palavra até simples mas que todos aqui em casa já estamos usando: A PALAVRA CHÉ! para qualquer pergunta sem resposta imediata, ou sentimentos, ou escárnio ou ainda dúvida, a resposta é sempre é Ché! A diferença de seus significados está na entonação, e é ela que vai dar o devido sentido da palavra.
De sábado a noite na praça junto ao coreto onde os músicos tocam as suas modas, junto aos quiosques dos quitutes interioranos, devidamente servidos de cerveja ou da tradicional “amarelinha mardita” famosa e produzida por estas bandas, sempre há aquelas rodas animadas, e interessantes conversas de cidade pequena, tradição sabe? E lá se vai o dicionário de todas as palavras conhecidas do vocabulário português para o lixo...E os locais “paulistinhas” (Também conhecidos por caipiras, com muito orgulho claro!) em animadas conversas perfeitamente entendidas em poucas palavras onde a palavra CHÉ cujo som onomatopéico é capaz de ser entendido perfeitamente.
Eu como ex-habitante da capital, o dito “Paulista!” (conhecidos por paulistanos da capital) Mudei de mala e cúia para cá em Porangaba, depois de 35 anos de “urbe”. Custamos a nos acostumar e por vezes sentimo-nos em algum lugar da China onde a linguagem é o mandarim, aliás, eu Davi Koiti Viana, ex-professor de português e projetista com uma bagagem considerável em Inglês e espanhol, alguma noção de Japonês e italiano, boiei como aquelas bostas em banheiro público onde o “obreiro” esquecera de dar a descarga...Custei a entender aquele estranho linguajar, digno daqueles códigos...Alguém lembra do “Zenit Polar?...Que brincavamos quando pequenos nas salas de aula do primário, várias vezes utilizada como colas naquelas provas difíceis, aquelas em que elaboradamente tentávamos esconder dos professores a nossa trapaça.
Hoje a muito custo, estou integrado ao meio onde vivo...E confesso que até é interessante a praticidade e orgulhosamente acabei me tornando um paulistinha honorário...Vocês não podem imaginar a alta expressividade do CHÉ, e ao modo caipira os sábados de conversa na pracinha central, com cigarrão de “paia” no canto da boca, sempre animadas passaram a ser muito divertidas para nós aqui de casa...Pela comodidade descobrimos que economizando palavrório aumentamos o conteúdo de todas as fofocas de nossa cidade.
Darei quatro exemplos, e leia-se sempre puxando o erre quando aparece...Paulistinha que se preza fala “morrrto”, “Porrrta”, “Merrrda”, “retarrrdado”, :
-Porrrque que isso vai serrr bom para a cidade? Resposta: Ché!!!! (tradução: Eu é que sei?)
-Você vai rrrealmente comerrr essa trolha? R: Ché?! (tradução: porque não?)
-Conseguiu sairrr com aquela “minina” que você estava azarando desde ontem? R: Ché... (Tradução: não...)
-Ocê atrasou o aluguel outrrra vez? R: Ché. (tradução: Sim.)
Viram como é prático a palavrinha Ché? Serve para qualquer tipo de resposta, seja ela afirmativa, negativa, advérbio, verbo, sujeito, conjunção, etc... Aqui "ché" é universal!
Prático não é?
Hein!!? Porque escrevi tamanha baboseira?
Ché!? (tradução: E eu sei lá?)’
Davi “El Brujo™”
Postado por Davi "El Brujo" às 18:12 1 comentários
Marcadores: Crônicas
Aprendiz
Num certo inverno
vieste a este mundo
viveste coisas que essa vida
proporciona nem sempre sorridente
Viste a natureza ao seu redor
E o tempo reger o turbilhão
De emoções colhidas
Brotadas e floridas
Ficaram experiências
De décadas inconstantes
De experiências boas
Algumas nos deixam saudades...
És aprendiz de existência
De uma vida nem sempre calorosa
De experiências ruins
Transformou-a em Lições
Aprendidas mas sempre sentidas
Lembradas numa ponta da alma
Essência da vida humana
Transformada em viver.
Davi “El Brujo ™”
Postado por Davi "El Brujo" às 15:45 0 comentários
Marcadores: Poemas
Pernas
Pernas para que te quero
Quero para conhecer o meu caminho
Ou simplesmente seguir frente
E caminhar pela estrada adiante
Pernas para que te quero
Quero para completar os pés
Ou apenas para ajudar a sentir o solo
Revirar o chão de terra com os dedos
Pernas para que te quero
Quero para molhar no mar
Ou apenas caminhar na areia
E sentir as ondas de encontro a mim
Pernas para que te quero
Quero para me manter erguido
Ou apenas para ficar em pé
Parado observando ao meu redor
Pernas para que te quero
Quero para que as admire
Ou apenas para seduzir-te
Dançando ao seu bel prazer
Pernas para que te quero
Quero para me enroscar com as suas
Ou apenas sentir o seu calor
E seu corpo roçando contra o meu
Davi “El brujo™”
Postado por Davi "El Brujo" às 15:44 0 comentários
Marcadores: Poemas
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Prisma
Prisma suspenso e esperançoso
Gotas reluzidas do brilho solar
Sorrindo no firmamento de leste a oeste
Daquelas águas chorosas lançadas ao céu
Nas multicores em sete emolduradas
Ouro que reluz no céu
Nos seus olhos breves semi-serrados
Vislumbrando o horizonte infinito
De uma fantasia infante
Correr às cores e ao seu destino
Ilusão suspensa colorida
Na água invisível do céu
Pairando no vapor de sua pureza
Do semi-círculo riscado no ar
Matizes incoerentes de um arco-íris
Brevidade de sua vida
Na tristeza de uma esperança
Da criança correndo inocente
Em busca de seu pote de ouro
Decepção da visão monocromática do nada
Davi “El Brujo™”
29/06/1994
Postado por Davi "El Brujo" às 09:08 0 comentários
Marcadores: Poemas
domingo, 13 de julho de 2008
Chama
Este poema foi escrito há muito tempo atrás por mim... E desta vez resolvi recitá-lo... O nome deste poema é: Chama.
Davi “El Brujo”
Postado por Davi "El Brujo" às 20:44 0 comentários
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sexta-feira, 11 de julho de 2008
Universo
Me guiei pela lua
Entregando o meu destino
Ao merecimento de estar aqui
De ser um filho do universo
Sou irmão das árvores e flores
Sou amparado pela natureza
E da minha luta diária eminente
Observo a minha mãe
Atarefada a libertar o sol
Estender a manhã
Servir o orvalho
Silenciar os grilos
Retirar as estrelas
E guardar a lua.
Postado por Davi "El Brujo" às 16:19 0 comentários
Marcadores: Poemas
Inverno
Aquele inverno
Das folhas no chão, caidas
Isolaram a terra dos meus
passos
Na terra que raramente sinto
Gelará pelo frio do
dia
Nas árvores e seus galhos
Nos troncos que surgem em riste
Nus de
suas folhas
Que desolam as paisagens
Do verde ao marrom
E do
branco da geada
Desta fria manhã
Davi “El Brujo™”
Postado por Davi "El Brujo" às 16:01 0 comentários
Marcadores: Poemas
sábado, 5 de julho de 2008
Despertei...
Acordei
Em mim com aquele vazio
Denunciado por abismos
De suicídios figurados
Vividos...
Três vezes ao dia pensados
Em etapas ilustradas
Fiz de conta de manhã
Nem sei...
Fiz de um ideal a tarde
Talvez...
Fiz morrer em vida a noite
Adormeci...
Sem saber da falta que me fez
Sofri...
Desfeito ao meu prazer
Morri...
Nos meus atos em pauta
Aquele vazio me acolheu
Aquela moldura me limitou
Daquela vida que encolheu
Da morte que me rondou
Deu-me alternativa sem escolha
Estou vivo!
Despertei...
Davi “El Brujo™”
Postado por Davi "El Brujo" às 21:22 0 comentários
Marcadores: Poemas
Sombra
A Noite busco minha inspiração,De noite fico pardo como todos os gatos nos becos,Na minha noite a realidade se torna silenciosa mas jamais inativaNum lampejar de luzesFicam as penumbras a me perseguirDe noite rodo pelas ilhas urbanasVejo os postes e sua luz tornarem-se vivos,As ruas tornarem-se riosNuma variedade de sombrasAperto meus passos para deles fugirCorro! E é inútil que eu tenteDeixar para trás a minha sombraFaz parte de mim o dia que vai nascerMetamorfoseando a sombra da luz da noiteEm sombras da claridade do dia.(Davi “El Brujo™”)
Postado por Davi "El Brujo" às 20:06 0 comentários
Marcadores: Poemas
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Venta ao Tempo
De um tento intenso
Imenso sentimento
Num intuito
Invento meu elemento
De vento ao tempo
Sopra a lento
Jogar um beijo ao vento
Levado ao relento.
(Davi “El Brujo™”)
Postado por Davi "El Brujo" às 10:12 1 comentários
Marcadores: Poemas
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Vício Eletrônico (Crônic@)
O que poderia dar novo destino as nossas vidas?
Acabar com o tédio diário e as nossas imensas obrigações?
Será que as organizações “Tabajara” tem algum equipamento milagroso a ponto de apontarmos os dois polegares para o alto, fazer aquela cara idiota com sorriso forçado e esperar aquela frase “Seus Problemas acabaram!”? Chegou o novo “Tédio Exterminator” das Organizações Tabajara! Ê coisa Non-sense!
Tiro a base por mim que tenho trabalhado praticamente de sol a sol, tenho notado as dificuldades de como é complicado manter-se integro neste mundo em que vivemos, crise...crises...problemas e problemas, filhos, escola, empresa, arghhh!!!! Contas e afins...Eu poderia dizer que adoro tudo isso, mas quando é que eu vou viver um pouco? O tempo que tenho é gasto tentando contornar os problemas cotidianos, principalmente os financeiros e a verdade deve sempre ser dita e perguntada:
Quem é que não os tem?
Quem é que não precisa do vil metal para sobreviver?
Em resumo: Não tenho tempo, mas achei tempo para internet...
Ainda mais eu que trabalho com essas “maquininhas” maravilhosas, fascinantes, hipnóticas e sei que sou privilegiado por ter dois micros com internet em casa. Um eu uso para trabalhar, escrever os meus poemas e crônicas o outro para que os filhos e esposa me deixem em paz e sem interrupções. De qualquer forma acabamos encontrando tempo para isso e reclamo sempre que não tenho tempo, faço tudo praticamente tudo entremeado aos meus afazeres...Não é estranho?
Sou íntimo de talvez centenas de pessoas que só converso, quero dizer teclo! Nunca ouvi a voz, vez ou outra, observamos estáticos eu e você diante da tela retangular tremeluz, hipnótica que aproxima as pessoas virtualmente e que também cria ilusões ou que torna possível a visita daquele parente e amigos que você não vê há anos...Que causam, ou melhor, podem causar problemas de dependência eletrônica.
São ilusões e alegrias, afinal na internet você é quem quer ser: pode ser rico, sarado, preto, branco, bonito, tem "pinto grande" e ser furiosamente fogoso ou ser "gostosa, modelo de beleza", devidamente retocadas por Photoshop...Mera ilusão eletrônica.
Eu particularmente, não entendo o porque dessa necessidade de ser tudo o que a pessoa imagina, se tudo isso é ilusão. Eu procuro ser autêntico possível, porém sempre me reservando a não passar os problemas que passo no dia-a-dia, assim como todos passam, mas daí sair pela net, dizendo o que não sou, isso eu não faço. A internet hoje, chats, MSN e afins, podem de certo aproximar as pessoas, pois há tempos não se falavam, ou lhe faltavam a coragem de sair caçando amizades ou qualquer outro tipo de relacionamento, pode matar saudades, mas a distância física continua.
O PC hoje faz parte quase que indissolúvel das nossas vidas, nosso sol eletrônico que brilha por 24 horas se realmente você quiser e é quase instrumento de tortura psicológica e altamente prejudicial quando a abstinência cai diante de nós, talvez seja uma nova droga a ser controlada.
Davi “El Brujo™”
Postado por Davi "El Brujo" às 20:13 0 comentários
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terça-feira, 1 de julho de 2008
Choram as Rosas... (Crônica)
Ontem pela manhã, quando vi um jovem casal se abraçando aqui em frente da loja, lembrei de uma reportagem que havia lido num jornal ou revista dias atrás. Era sobre um outro casal, de agora já velhinhos, que estavam completando 50 anos de casamento. A família havia feito uma festa onde celebrava e testemunhava aquela relação como uma passagem feita de amor. Estendia-se a reportagem com o depoimento dos cônjuges, e a ilustrava uma foto onde se percebia a ternura no olhar de ambos.Fiquei refletindo sobre o que somos... Quantos amores e romances começam, mas quantos seguem?Quantos se resumem a um dia. Há aqueles de alguns meses, outros de uns poucos anos e alguns terminam depois de décadas. Mas alguns ficam e não perecem jamais. Passam as pessoas, consomem-se as vidas, mas nada termina aquela união. São dois corações que se fizeram um só, às vezes, se odiando e cada um do seu lado, separados mas ligados, amor oculto, amor ingrato ou simplesmente gostar....Não nascemos para viver sozinhos, machuca a solidão. Precisamos de contato, amor, carinho, compreensão. Nos ressentimos se não temos amizades, apertos de mão, sorrisos e elogios. Bom ouvir “olás e ois”, “como vais?” “tudo bens”? Queremos um aconchego, precisamos de cumplicidade e de olhares de aprovação ou de crítica das pessoas que gostamos. Parece ser bom namorar, diversas vezes até, conhecer novas pessoas. Amadurece, dá noções, pesos e medidas. Descobrem-se os limites, o que realmente se procura mas desde que seja real e não fantasias.Mas é triste ver aqueles amores perenes, que se constituíram como projetos de vidas acabarem-se.Alguns de forma rápida, intempestiva, como um vento que vem rápido e forte: resulta em rosas que restam despedaçadas pelo chão. Observo no meu quintal, aquela roseira, ora bela e carregada de flores, ora triste e no chão ao redor coberto de pétalas desprendidas do que um dia foram rosas...Outros terminam aos poucos, vão esfriando devagar, até que não reste mais nada. Como rosas que perdem suas pétalas...uma de cada vez. Ás vezes até restam juntos, os outrora amados, mas agora sem mais cor, graça e calor.Passam os tempos e enquanto o sol e a lua alternam-se no céu, como cúmplices, calados e impassíveis, testemunham que aqui na Terra, são muitas as vezes em que choram as rosas...
Davi "El Brujo™" 25-01-2005.
Postado por Davi "El Brujo" às 22:59 0 comentários
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