O poeta tudo belo vê,
O tempo tudo de belo leva,
Mas na essência da alma
Tudo de belo fica!
O poeta tudo sente,
Em suas areias eternizadas,
Nos corpos presentes,
A realidade do envelhecimento!
O poeta faz-se da poesia,
Escritas disformes nas pedras,
Nas lembranças vão ao pó
Serem compactas às cinzas!
O poeta fez-se do amor.
Dos romances platônicos.
Nas paixões não correspondidas.
Mas desejos os contidos, no espírito!
O poeta vive seus sonhos,
Em penumbras de luzes fugazes,
No delírio relampejado,
Dos rancores, seu destino!
O poeta também sente a ira,
Da raiva encubada na sua alma,
Na incompreensão do seu ser,
De viajar entre as letras, solitário!
Davi “El Brujo™” 20/07/2008.
domingo, 20 de julho de 2008
Poeta
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