Tal como Ícaro voei
Fiz as minhas asas nos braços
Agitei vigorosamente
E subi ao som dos ares
Em direção ao sol
Espectros refletidos
Enganosas cores espalhadas
Beleza demoníaca
Agora circundados
Em minha aura maligna
Desdém de minha confiança
E a queda do alto
Mas eu queria subir
Tocar o sol e fazer parte do seu brilho
Com a minha maneira de voar
Em minhas asas montadas
A vontade forjada em cera
Visão da vida pelo céu
E o desencanto aos Deuses
Do que era moldado
É disforme agora
Partículas pelo céu
As penas flutuam
Entre as gotas de cera
Pairam agora ilusórias
Em segundos existenciais
E nada a fazer, mesmo
Embora pudesse lamentar
Minha queda no infinito
Em meu vôo sem asas
Davi “El Brujo™”
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Queda do Alto
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1 Comment:
Davi, adorei a poesia "Queda do Alto", sobre o Ícaro que existe em todos nós. Obrigada por nos presentear com essa emoção . Tb sentes o que sentimos. Isso é ser poeta . Beijos do coração.
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