Natureza e Sangue
É a lei da natureza que faz o mundo
O ar rarefeito em metros quadrados habitados
Eu respiro pelas veias do chão
Claro é o sangue da infusão
Escuro...
Planta que fabrica o ar
Sangue da ilusão
Ventrículos e o coração
Natureza corroída
Em seu pulmão poluído
Sem horizonte
O andar rápido pelas vias
E um pobre homem
Pela via aperta o passo
A chuva que se aproxima
Ao escutar trovões, ve a vida
E o sangue tinge o coração
Exposto agora, sangra então
Abre o peito e arranca-o
Criatura sem ação, sem coração
Cansou de sua atuação
Sufocou-se! Acabou o ar da vida
Pela falta de amor
Tornou-se poluído seu pulmão
Ar da ilusão
Fim dos tempos de mundos
Pelo vento que arranca os sonhos
E o brilho de ilusão ocultou-se de manhã
Matou as células da natureza
E o meu corpo machucado
Agora ferido pela dor
Necessita do plasma sujo
De poeira, de natureza e sangue.
Davi “El Brujo™”
sábado, 8 de novembro de 2008
Natureza e Sangue (Reescrito)
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