sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Poeira e Fumaça




Da poeira e da fumaça
Fez-se o meu novo mundo
Confinada em textos obliquos
Concisa em versos transados

Exilado em cimentos e suas pedras
No frio piso da urbe desvairada
Na cinza selva, estéril
Devora ferozmente o solo

Do tempo desprezado
Dos espíritos que o rodeiam
Em desespero e esperança
Craqueados pela sua indecisão

Rouba-me a cor da pureza
Pragmática indecência
Desafiada ao torpor matinal
De um novo dia de pó e fumaça.

Davi “El Brujo™” 22-08-2008

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