Numa noite deixei de te viver
Mas ainda cintila a lua coroada
Enfeitada de estrelas azuladas
A rainha da noite parece raivosa
Em sua imponente nobreza
Fria e serena como alma chorosa
Silenciosa como a madrugada, brilha
É saudosa dos ventos noturnos
Retirantes no vazio da escuridão
Como pérfida é o silêncio que sangra
O sentimento devastado flutuando aos ares
Perdido no espírito do luar matreiro
Madrugada retirante irreal desfeita
Circunstância cruel ao amanhecer
A perder o meu amor a cada raio que surge
A tolher a minha paixão aos poucos
Com os grilhões da distância que separam
E a saudade que me arrebenta o peito
Davi “El Brujo™” 03/08/2008
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Crueldade
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