Por mais que se faça,
por mais que se esforce,
por mais que ame,
por mais que conquiste,
por mais que goste,
por mais que tente,
por mais que digam que não foi suficiente...
Hora de partir e recomeçar,
A vida pode seguir agora
com uma nova paixão...
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
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Postado por Davi "El Brujo" às 13:12 0 comentários
Marcadores: Poemas
Vejo você entre as flores
Vejo você entre as flores
Entremeadas entre a brutalidade urbana
E as luzes que costumo ver no fim do curso
São como chuva negra caídas
Após o calor de uma tarde cinzenta
Águas de uma vida simplificada
Desolada de cores vivas de sangue
Esvai-se em desespero
Anulam-se os meus atos
Numa sociedade pérfida
Sabendo que deles nada resta de puro
Nem compaixão, mas sobriedade
Exagerada em vídeos de imensa hipocrisia
Em um filme em preto e branco
Vejo você entre as flores
Agora não mais reais
Não são mais coloridas
Apenas representadas por nuances em cinza
O vermelho já não é mais vermelho
O verde já não parece vivo
Catástrofe anunciada gravada no tempo
Já não importa se é primavera ou verão
Sem serventia será o outono
Mas o inverno em tempo
Torna-se grandeza física
O fardo pesado de minha cobrança.
Ainda assim restou-me a visão sem cores
Mesmo que cinzenta e muito sombria
Sofrimento de poder ainda dizer:
Vejo você entre as flores
Davi El Brujo
21-11-2011
Postado por Davi "El Brujo" às 13:04 0 comentários
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Amor e ironia
Amor e ironia
Um pedaço de ti morou no meu coração
Num canto cultivado como uma Rosa
Agora encravados com os seus espinhos
Doeu quando disse não, doeu...
Não adiantou dizer que te amava
Que a solução não está na sua partida
E nunca querer saber se foi certo,
Que você mesmo estando longe
Continuo te amando, é verdade
E o coração dilacerado, sangra
Não escolheu te amar, sofre
Deixou-a partir porque te ama
E eu não queria jamais...
Nem por ironia saber que um dia
O amor nos separaria.
Davi “El Brujo”
02-12-2011
Postado por Davi "El Brujo" às 21:37 0 comentários
Marcadores: Poemas
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Ausência de Tudo...
Isso nem se trata de poesia, talvez de desabafo, ou sei lá o que?! O que a gente faz quando se sente desorientado? O que se faz? Quando parece que a vida acabou e que nada acontece, por mais que se esforce? Cercado de milhões de pessoas, de várias oportunidades e parece que não tem nenhuma para você...De que adianta acordar com os ânimos renovados, agradecer odia que está por vir, se você sabe que não tem um lugar no mundo que você idealizou? Agradeço pelos dias que passaram, mas não aguento ter de agradecer por aquilo que parece que não vai fazer parte da minha vida...
Postado por Davi "El Brujo" às 12:23 0 comentários
Marcadores: desabafo
Breve Ausência
E na minha leve ausência
Mero combustível parafínico
Alimenta uma chama
Em forma de saudade
O pavio, enquanto consumido.
Particula no ar a sua essência
E a existência do meu espírito
Estarei então de volta
Embora eu jamais tenha
Um dia sequer, saído daqui.
Davi “El Brujo™” 30-09-2008
Postado por Davi "El Brujo" às 12:21 0 comentários
Marcadores: Poemas
terça-feira, 28 de junho de 2011
Vida e Nada
Vida tão farta de nada
E vazia de tudo
Sonhos apenas sonhados
E nunca alcançados
Sonambular uma vida
Sobreviver na pretidão da noite
Viver o que não sou
Sentir o que não quero
Sorrir a mágoa
Cantar o gáudio
Quando no meu coração
Só pulsa a melancolia!
Oh tempo, dá-me tempo…
Desfaleço em prantos clamando tempo…
Oh tempo, dá-me do teu tempo!
Para sonhar o que não sonhei…
Para viver o que não vivi…
Para sentir o que reprimi…
Para chorar o que ainda não chorei…
Oh tempo, dá-me tempo…
Postado por Davi "El Brujo" às 19:49 0 comentários
Marcadores: Poemas
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Estou voltando!
Estava sentindo falta de escrever, depois de mais de um ano...achei que era hora de voltar...
Postado por Davi "El Brujo" às 20:57 0 comentários
Ilha Urbana
É preocupante a violência que temos visto em todos os lugares, por vezes acho que o fim do mundo está próximo...Hoje presenciei um assalto em uma loja...Infelizmente, uma pessoa morreu pela mira de um assaltante...O texto que coloco abaixo também está no recanto das letras.
Ilha Urbana
Lá fora o sol iluminou frio
A face de terror que demonstrou
E pelas ilhas urbanas violentou-se
Não teve perdão, clemência sequer
No asfalto jaz como seu leito
Cena de crime na esquina
E o chumbo fumegante
Perfurou-te as carnes
Danou-se a sua alma
Subtraiu-se o seu existir
Davi “El Brujo”
27-06-2011
Um beijo N'alma
Postado por Davi "El Brujo" às 20:49 1 comentários
Marcadores: Poemas